A espiritualidade é o jeito especial com que o Espírito Santo nos leva a seguir a Cristo e para nos encontrarmos com o abraço misericordioso do Pai. Seguimos os caminhos que o Espírito nos indica e dentro das normas que caracterizam a espiritualidade Cristã.
Certamente, há modos diferentes de viver essa vida e essa espiritualidade Cristã, a depender da condição, circunstância ou dever de cada um. Sabemos que existe a vivência e a espiritualidade sacerdotal, bem como temos a vivência e a espiritualidade dos leigos, porém em comum vivem a espiritualidade Cristã.
Neste contexto, é fato que os sacerdotes e religiosos executam isso, claro por amor a Cristo, mas também pela escolha de vida que fizeram. Reconhecemos o valor e a importância que tem a espiritualidade sacerdotal, mas hoje queremos destacar os leigos dentro dessa espiritualidade, vivenciada na igreja e na comunidade.
Sabemos que antigamente, a missão do leigo ficava em segundo plano, valorizando somente o sacerdócio e a vida religiosa, mas, depois do Concílio Vaticano II, a vocação e a missão dos leigos foram valorizadas, conferindo-lhes a mesma dignidade dos sacerdotes e religiosos.
Assim o protagonismo dos leigos está presente na caminhada da Igreja por intermédio de todos os seus fiéis e de suas lideranças que promovem e levam à frente, a tarefa da evangelização.
Primeiramente, os leigos são chamados a exercer diversas ações na comunidade eclesial e todas suas vertentes, assim como no Movimento Familiar Cristão e neles as várias e diferentes formas de atuação, devendo dar seu testemunho de vida e assumir diversos ministérios e serviços na evangelização, na catequese, na animação, na liturgia, dentre outros.
Para realizar sua missão, os leigos necessitam sempre de uma formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado acompanhamento para darem testemunho de Jesus Cristo. E assumir todos esses afazeres faz parte do que o próprio Cristo nos ensinou, que ELE veio ao mundo para servir e não para ser servido.
Quando vivemos a espiritualidade cristã devemos nos orientar a isso e saber que toda espiritualidade baseada na espiritualidade de cristo nos levará a servir. E o servir nos impõe viver uma espiritualidade sem comodidade, por vezes difícil, que nos impõe algum tipo de dedicação e abnegação própria.
Pois nós leigos, vivemos no mundo, temos uma família, desempenhamos um trabalho ou uma profissão. Exercemos atividades, educamos filhos, e estas situações sobrecarregam e marcam a nossa existência. E com tudo isso, no servir ainda teremos dissabores em diversas situações, nos decepcionaremos com pessoas, encontraremos resistência e diversos outros problemas em nossa missão. Por isso, não devemos fabricar a ilusão que será fácil viver essa espiritualidade, devemos ter como base fundamental aquilo que o próprio Cristo estabeleceu para todo aquele que queira ser seu discípulo: Negar-se a si mesmo, tomar a própria cruz de cada dia e segui-lo até o cume ensanguentado do Calvário (Lc 9, 23).
Devemos também, tomar sempre de exemplo os apóstolos de Jesus, que sem medir esforços saiam para anunciar o evangelho, enfrentando dificuldades e muitas negações. E apesar de todo o sacrifício, levaram a palavra de Jesus até o dia de suas mortes nada pacíficas. Ou seja, viver o extraordinário com Jesus nos exigirá sacrifício.
Então nós batizados, somos missionários. O Catecismo da Igreja Católica, a partir do parágrafo 898, trata da missão dos leigos e recorda a cada um de nós que somos Igreja e, “em virtude do Batismo e da Confirmação, são encarregados por Deus do apostolado” (CIC 900). A Igreja reconhece o papel primordial de cada um no exercício da missão da Igreja. Fomos enviados a cumprir o mandato de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16, 15).
1-Quais desafios os leigos enfrentam ao levar a fé cristã para dentro dos lares e como superá-los?
2-Como nós leigos podemos tornar nossa própria vivência espiritual um testemunho vivo do Evangelho para outras pessoas?
3-Viver e propagar o evangelho tem sido uma prioridade para mim?
4-Como lidar com as dificuldades, conflitos e dissabores que o servir também nos trás? E mediante a essas situações como agir?
Fonte: Canção Nova, Livro “A Espiritualidade dos leigos” e bases da Internet.
Texto escrito por: Equipe de Formação.
Canto Inicial:
Eu Navegarei – Gabriela Rocha
https://youtu.be/nSvxVCdj_gU?si=DPxZ62i8uHzcSVOh
Palavra de Deus: Lucas 8, 1-3.
Canto Final:
Perto quero estar
https://youtu.be/s6871xx3LBk?si=uglXfqm7soK-a1jd